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Quem somos

Istituto Italiano di Cultura de São Paulo, fundado em 1950, é um órgão oficial do Governo Italiano, com sede na histórica mansão de Av. Higienópolis, 436. O edifício, construído nos anos vinte, em estilo neoclássico, hospeda os escritórios administrativos e dispõe de uma sala biblioteca e um espaço destinado à sala multimídia.
A presença de vinte e cinco milhões de italianos e descendentes de italianos no Brasil confere ao Istituto uma tarefa importante e delicada:

  • manter vivas e reativar os valores da tradição e as ligações com a cultura de origem da comunidade que aqui chegou por ocasião do primeiro fluxo migratório em 1880 e que nunca mais se interrompeu;
  • enriquecer o panorama cultural com iniciativas voltadas não somente à promoção da língua e cultura italianas, mas também com ações de cooperação entre italianos e brasileiros em uma mútua troca de competências, experiências que visam a favorecer um eficaz câmbio intercultural;

Apresentar a imagem da Itália tanto como dona de um patrimônio clássico, como propulsora de iniciativas contemporâneas em diferentes âmbitos, através:

  • da organização de eventos no campo das artes aplicadas, como concertos, mostras, exposições de arquitetura, feiras de livro, festivais cinematográficos, representações teatrais, conferências e seminários;
  • uma biblioteca com aproximadamente trinta mil títulos, a maioria em língua italiana, entre livros, revistas, jornais e uma consistente videoteca;
  • cursos de língua e cultura italiana, com docentes qualificados e constantemente atualizados;
  • serviço de informações sobre a Itália, cursos de língua italiana na Itália e bolsas de estudo outorgadas pelo Governo Italiano.

 

Área de competência

O Istituto Italiano di Cultura de São Paulo coordena toda a área brasileira, exceto os estados da Bahia, Espirito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

SAIBA MAIS
  • História

    A exigência de fazer conhecer a Itália no imediato Pós-Guerra deu origem ao “Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro” (novembro de 1945). O concreto começo das atividades do Instituto, realizado também graças à ótima rede de contatos e acordos com instituições locais, aconteceu em 1948 com o envio, por parte do Ministério das Relações Exteriores e da Cooperação Internacional italiano, de uma figura qualificada em condições de garantir uma orientação e um apoio competentes.
    A escolha recaiu sobre o Prof. Edoardo Bizzarri (13/01/1910 – 27/06/1975) que tomou oficialmente a direção do Instituto em 1951.
    Desde então uma série de hóspedes italianos ilustrem enriqueceram a vida cultural da cidade com contribuições nos mais diferentes campos da cultura, da arte e do pensamento. Para citar alguns exemplos, lembramos para o teatro Vittorio Gassman, para o cinema Nanni Moretti, para a música o Goffredo Petrassi. Foram depois hóspedes o poeta Giuseppe Ungaretti, que de 1936 a 1942 foi professor de língua e literatura italiana junto à Universidade de São Paulo, o futuro prêmio Nobel para a Medicina e fisiologia, Daniele Bovet. Outras importantes presenças italianas distinguiram-se naqueles anos, como o célebre Adolfo Celi, no Brasil de 1948 a 1963. Lembram-se, por fim, o pintor Cândido Portinari, Pietro Maria Bardi, fundador e diretor do MASP e o arquiteto Lina Bo.
    No decorrer dos anos, o Instituto tornou-se um espaço aberto para o encontro de todos os interessados em convívios intelectuais, no diálogo e na livre troca de idéias com espírito aberto e sem alguma discriminação, assumindo as funções de centro de estudos e círculo de cultura com uma ampla biblioteca, atualmente em curso de revisão, que, com os anos, enriqueceu-se e conta hoje com trinta mil títulos, adquirindo assim o reconhecimento de mais importante biblioteca especializada em língua italiana no Brasil.
    Em 1990 o Instituto recebeu a visita de renomados expoentes da cultura e da política italiana.Nesse período foram numerosas também as publicações do Instituto, entre as quais a tradução em português de “Literatura Italiana” organizada por um grupo de estudiosos dirigidos pelo Prof. Giorgio Barberi Squarotti. Citam-se por fim Umberto Eco, conferencista no Instituto e professor universitário em São Paulo e o prêmio Nobel Dario Fo.