De 11 de agosto a 14 de setembro, a Mostra Ecofalante de Cinema celebra sua 10ª edição de forma online e gratuita, reunindo 101 títulos de 40 países, 30 deles inéditos no Brasil.
Viabilizada através da Lei de Incentivo à Cultura e do Programa de Apoio à Cultura (ProAC), a Mostra Ecofalante de Cinema, referencia no panorama dos eventos de tamática socioambiental, é realizada em colaboração com o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o Ministério do Turismo e o Governo Federal.
Integram a programação da Mostra Ecofalante de Cinema os seguintes três filmes italianos:
“Res Creata”
(“Res Creata – Humans and Other Animals”, Itália, 2019, 80 min) – Alessandro Cattaneo
Sobre a relação milenar – ora conflituosa, ora harmoniosa – entre os seres humanos e os animais. Trata-se de uma relação onde a curiosidade, o amor e o deslumbramento muitas vezes se entrelaçam com a exploração, a objetificação e a necessidade. Ensaio visual ao mesmo tempo intimista e filosófico, o filme procura jogar luz sobre o que nos conecta e sugere que se conseguirmos mudar o modo como pensamos sobre os animais, o ecossistema inteiro se beneficiará.
**Selecionado para o Festival de Innsbruck, Cracóvia, Visions du Rèel e Hot Docs.
“Omelia Contadina”
(“Omelia Contadina”, Itália, 2019, 10 min) – JR e Alice Rohrwachter
Filme performático com uma comunidade de camponeses italianos que fazem uma ‘apresentação funerária’ em que o(s) morto(s) são eles mesmos. Com a proclamação de textos proféticos do cineasta Pier Paolo Pasolini (1922-1975) e trechos de “A Primavera Silenciosa”, da escritora norte-americana Rachel Carson (1907-1964). **Vencedor do prêmio de melhor curta-metragem estrangeiro no Festival de Valladolid.
“Fukushima: Uma História Nuclear”
(“Fukushima: A Nuclear Story”, Itália, 2015, 84 min) – Matteo Gagliardi
O italiano Pio d’Emilia foi um dos primeiros jornalistas a chegar a Fukushima, ao local do maior acidente nuclear ocorrido no país dos desastres de Hiroshima e Nagasaki. Foram anos de investigação para se chegar aos fatos e descobrir que o que salvou Tóquio e, provavelmente, grande parte do Japão, foi o mau funcionamento de uma válvula. Com a narração do ator norte-americano Willem Dafoe, o filme coloca a pergunta: a energia nuclear – ainda – é viável?
Vencedor do prêmio de melhor documentário de longa-metragem do Uranium Film Festival; selecionado para Thessaloniki Documentary Festival, Far East Film Festival e Cinemambiente de Turim.
Os filmes são disponibilizados no site www.ecofalante.org.br e também nas plataformas parceiras Belas Artes à La Carte e Spcine Play.